A pirataria é uma problemática cultural bem antiga, pois muitas pessoas acham “normal” e “correto” compartilhar conteúdos digitais não autorizados. Essa prática de compartilhar, distribuir e/ou reproduzir algum conteúdo que não tenha prévia autorização é considerado PIRATARIA DIGITAL. Esses conteúdos englobam músicas, livros, jogos, software e até filmes ou programas de televisão.

Atualmente é muito fácil termos acesso à internet. O mundo está traçando um caminho totalmente tecnológico e digital, porém nem tudo são flores. Com o fácil acesso à internet, surgem situações desagradáveis, por exemplo, a pirataria digital. Com tanta tecnologia, é muito simples compartilhar documentos ou arquivos com agilidade e, em segundos.

A pirataria digital prejudica diretamente os detentores daquele direito autoral; o que eles ganham com a distribuição ilegal do seu conteúdo? Com o surgimento da pirataria, a indústria de software, editorial e de entretenimento precisaram se municiar de todos os lados para evitar que seus conteúdos fossem disseminados pelo mundo sem autorização prévia. Com isso, trazendo mais custos para as empresas e muita insegurança!

Entre outras situações, temos aquelas mais graves, onde através da pirataria digital é possível colocar os demais usuários da internet em risco, através de um link que está infectado, por exemplo.

Como já sabemos, pirataria é um crime que está previsto no artigo 184 do Código Penal, que diz: “Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa”. Temos outras medidas no intuito de acabar com a pirataria digital como, por exemplo, a Digital Millennium Copyright Act (DMCA) dos Estados Unidos.

Enfim, todos nós sabemos que não podemos incentivar a pirataria. Desta forma, sempre se certifique, quando estiver comprando um produto digital, por exemplo, que aquele site é seguro, confiável e tem autorização para a tal venda. Não pratique e não seja conivente com este crime!